quinta-feira, 17 de julho de 2008

Estradas Romanas



Foto- Ponte Romana de Alcántara, esta ponte comunicava vários municípios do norte do Tejo com a região do sul

As estradas romanas, assim vulgarmente chamadas, eram denominadas, pelos romanos, vias militares. Apresentavam apenas fragmentos de calcetaria; o resto era a natureza que o dava, nelas existiam pontes e além disso, determinadas estâncias, geralmente por mercê dos imperadores, para resguardo dos viandantes. Tinha-se, sobretudo, em vista, a defesa e comodidade das legiões em trânsito. A sua construção revelou-se como uma condição indispensável e decisiva no processo de consolidação do Império Romano na região. Com efeito, as formações sociais começam a mover-se segundo uma orgânica de funcionamento- politica, cultural e económica. E um dos mecanismos que permitia esse funcionamento foi precisamente o das vias.
As vias romanas não foram improvisadas por engenheiros de ocasião. Vinham de longe, eram sulcos remotos, correspondendo a direcções ideais, conformadas com a natureza e o acidente do terreno. Por estas vias, embora naturais mas de intenso tráfego para a época, foram surgindo ao longo delas, as feitorias romanas: “vilas”, templos, mansões militares, de que depois se formaram gradas povoações romanas, germes das que actualmente existem.

Os pés romanos pisaram a nossa região, com o passar dos tempos ao longo das linhas de água, exploraram as pequenas várzeas circundantes, construíram as suas modestas casas rústicas, rasgaram caminhos, calçando-os, abriram poços, fizeram represas, erigiram monumentos aos seus deuses e defuntos. De tal modo as colonizações foram intensas, que decorridos quase dois milénios, os seus vestígios abundam na nossa região.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nice blog. Thats all.

Anónimo disse...

Amigo, excelente analise sobre a presença romana no nosso País cultura remota de um grande povo bastante desenvolvido daquele tempo, que ainda hoje se vão descobrindo vestigios pelas escavações que os arqueologos vão fazendo, obrigado pela tua sensibilidade da nossa rica historia, um abraço Rui, Lisboa, 02/09/2011.