segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Adolfo Martins, o pensador da Soalheira...

Arquitectura da Razão

Eu pensador que me confesso!

Soa-me a singeleza das vozes que em vós, o Génio humano, faz a ressonância da voz de ser da razão!
Brota do intrínseco além, fonte de nascimento da essência de nascer dos seres, inteligência codificada da memória viva da vida, cosmo intangível do sem fim tempo, do sem tempo.
Tempo?! Tempo é ser o quê? Ser sujeito, sujeito do ser, realidade da existência dos fenómenos da vida ou fantasia da percepção retrógrada da Mente humana, que sustenta as memórias da sua racionalidade, pergunta ao saber dos sábios, a ignorância do meu sujeito de ser pensador, que livremente se confessa às vozes que o vento bravio dá aos montes, e ás montanhas que, nas noites serenas, lhes ouve em silêncio o ciciar das urzes que lhes revestem a nudeza natural dos seus corpos que também se opõem à bravura desse vento libertado do mar largo humano, de onde soa a voz da brandura, que da voz inocente do ser criança, de onde a pessoa adulta cresce e, no fundo do seu próprio ser, é sempre essa voz, a singeleza da voz do ser da razão, a quem Eu pensador sempre bem me confesso!

Adolfo Martins

Nota do Autor: Este texto foi originalmente escrito para ser oferecido aos alunos da turma do 1º Ano do Curso de Filosofia da Universidade da Beira Interior e dedicado ao seu ilustre Doutor Professor Rui Bertrand, amigo especial do autor, que convidara a dar uma aula-conferência subordinada à origem da racionalidade humana com lugar na manhã de 28 de Abril de 2006.

A.M

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