quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A Lenda da Cova Juliana


No princípio do século VII, os godos, cercados de inimigos, acabaram por ser invadidos pelos mouros, e é, nesta altura, que nasce a lenda de Florinda e de Rodrigo, a lenda da Cova Juliana – rezam as crónicas da época -:
“Florinda era, extremamente, bela e insinuante e, no dizer da tradição, tal como foi Cleópatra, no Egipto, seria ela a causadora da ruína das Espanhas. Nasceria, na Covilhã, em 692 e, no dizer de um cronista, era tão bela que El-Rey D. Rodrigo se perdeu de amores por ela. Este último rei visigótico, destronara o seu antecessor. Seria para vingar a afronta que fizera a sua filha, que o Conde Julião, como governador de Ceuta, o traiu abrindo as portas da península aos mouros.
Sabe-se que Florinda tinha tanta má fama como formosura, a ponto de os árabes lhe chamarem “cava”, que significa algo de, pretensamente, feio. A maior parte das descrições da região refere que o nome da Covilhã provém de Cava Juliana, em alusão à referida Florinda.”
“O Desenvolvimento da Cidade da Covilhã”;

FONSECA, Carla Sandra, CARDOSO, Júlio;
Edição 2002 pp 6.

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