sábado, 21 de fevereiro de 2009

Agarrados à cadeira do poder I


A ciência política nasce da divergência de opiniões que caracteriza a sociedade, desde que o homem é um ser racional, servindo-se dos valores e das atitudes, trilhando caminhos indispensáveis á organização de uma sociedade. É com base na elaboração de padrões sociais, distinguindo o mau e o bom, nasce a necessidade de estabelecer regras básicas de funcionamento. Sendo a política uma ciência em constante expansão, uma vez que o seu fundamento assenta na normalização do individuo. A política não é um mero exercício do poder pelo poder, a política é a busca incessante de uma melhor vida para os outros. Os que olham a política pelo prisma fácil de instrumentalizar indivíduos ou para alargar a suas influências, pecam pela mediocridade. Vêem tudo como um indisfarçável desdém, com aquela lábia já conhecida, nos somos os bons, nos ajudamos, os outros…os outros…são prevaricadores. Escolhem ombros amigos e prometem logo uns quantos favores, simulam uns boatos na periferia para que a mensagem se espalhe. É censurável essa postura, que tenham um pingo de dignidade, estão a passar um atestado á democracia, quer pela menoridade que assumem, quer pelos rodeios que fazem aos cidadãos. Cada vez mais me convenço que são eternos, não envelhecem e não se julgam ultrapassados.
Será que é desta que as águas se agitam ou continuarão imóveis até que não haja ninguém para permanecer?

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