Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Senhor Presidente da Câmara Municipal
Senhores e Senhora Vereadores
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Membros das Juntas de Freguesia
Comunicação social aqui presente
Minhas Senhoras e meu Senhores
O concelho de Penamacor assume um papel impar no contexto da região quanto ao seu património arquitectónico. Os vestígios deixados ao longo dos séculos pelos povos invasores são testemunho dessa presença, o que o torna digno da maior atenção pelos investigadores. É de lamentar que ao longo dos tempos as sucessivas câmaras não tenham apresentado soluções para uma estratégia de preservação. Julgo ser o momento oportuno para nos impormos a nós próprios este desafio, com dedicação e trabalho motivando os estudiosos, organismos públicos, associações e privados levando-os a apresentar propostas directamente relacionadas com a estratégia de desenvolvimento turístico que possam passar pelo PROVERE, uma vez que este programa pretende aglomerar os recursos endógenos decorrentes do património de civilizações das Beiras. O aproveitamento destes recursos endógenos, à semelhança do que já acontece noutros Concelhos da região permitirá o crescimento da oferta integrada de passeios pedagógicos e animados, provas desportivas e eventos de reconstituição histórica que permitirão aumentar a afluência de visitantes e turistas ao nosso concelho, implicando ao mesmo tempo uma maior procura das áreas de restauração, alojamento, artesanato e lazer, esperando-se assim que possam surgir a criação de novos negócios e de uma maior consciencialização para a importância do nosso património edificado e por descobrir, criando-se assim novas sinergias entre a própria população e a criação de postos de trabalho. Cabe-nos a nós a Câmara Municipal e ao envolvimento de parceiros o aproveitamento turístico do Concelho de Penamacor.
Há relativamente pouco tempo no passado dia 1 de Junho, dia do Concelho, a câmara desperdiçou uma boa oportunidade de promover uma das suas freguesias. Estou a falar-vos dos 500 anos da atribuição da carta de foral passada a Bemposta e Penamacor por D.Manuel I a 1 de Junho de 1510. Ao contrário de Castelo Branco e Idanha-a-Nova que aproveitaram a data para promover as suas freguesias a sua história e as suas gentes perdendo-se assim uma oportunidade cultural fundamental para atingir uma cidadania de qualidade e perdeu-se uma oportunidade para cada vez mais o espaço de ócio cultural o qual se deve oferecer e colocar a disposição dos cidadãos.
Estamos conscientes que na realidade devemos actuar em função da nossa história, do nosso passado individual e colectivo, passado este que está depositado nas nossas freguesias.
Também os espaços naturais protegidos são, cada vez mais, objecto de numerosas visitas de turistas ansiosos por consumir natureza. Apesar de ter-mos a reserva natural da serra da Malcata não se tem conseguido projectar a biodiversidade nela existente.
Por tudo o que aqui foi referido, e como somos herdeiros de tradições e valores ancestrais, urge descobrir, reconhecer, inventariar e divulgar, quanto antes se possível, com critérios, tudo o que constitui as nossas raízes. Tudo isto para que aquilo que somos hoje e o que desejamos ser amanhã, independente daquilo que temos sido, que temos feito, como Concelho, como cidadãos.
Daniel Lopes
Membro da Assembleia Municipal
Senhor Presidente da Câmara Municipal
Senhores e Senhora Vereadores
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
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Comunicação social aqui presente
Minhas Senhoras e meu Senhores
O concelho de Penamacor assume um papel impar no contexto da região quanto ao seu património arquitectónico. Os vestígios deixados ao longo dos séculos pelos povos invasores são testemunho dessa presença, o que o torna digno da maior atenção pelos investigadores. É de lamentar que ao longo dos tempos as sucessivas câmaras não tenham apresentado soluções para uma estratégia de preservação. Julgo ser o momento oportuno para nos impormos a nós próprios este desafio, com dedicação e trabalho motivando os estudiosos, organismos públicos, associações e privados levando-os a apresentar propostas directamente relacionadas com a estratégia de desenvolvimento turístico que possam passar pelo PROVERE, uma vez que este programa pretende aglomerar os recursos endógenos decorrentes do património de civilizações das Beiras. O aproveitamento destes recursos endógenos, à semelhança do que já acontece noutros Concelhos da região permitirá o crescimento da oferta integrada de passeios pedagógicos e animados, provas desportivas e eventos de reconstituição histórica que permitirão aumentar a afluência de visitantes e turistas ao nosso concelho, implicando ao mesmo tempo uma maior procura das áreas de restauração, alojamento, artesanato e lazer, esperando-se assim que possam surgir a criação de novos negócios e de uma maior consciencialização para a importância do nosso património edificado e por descobrir, criando-se assim novas sinergias entre a própria população e a criação de postos de trabalho. Cabe-nos a nós a Câmara Municipal e ao envolvimento de parceiros o aproveitamento turístico do Concelho de Penamacor.
Há relativamente pouco tempo no passado dia 1 de Junho, dia do Concelho, a câmara desperdiçou uma boa oportunidade de promover uma das suas freguesias. Estou a falar-vos dos 500 anos da atribuição da carta de foral passada a Bemposta e Penamacor por D.Manuel I a 1 de Junho de 1510. Ao contrário de Castelo Branco e Idanha-a-Nova que aproveitaram a data para promover as suas freguesias a sua história e as suas gentes perdendo-se assim uma oportunidade cultural fundamental para atingir uma cidadania de qualidade e perdeu-se uma oportunidade para cada vez mais o espaço de ócio cultural o qual se deve oferecer e colocar a disposição dos cidadãos.
Estamos conscientes que na realidade devemos actuar em função da nossa história, do nosso passado individual e colectivo, passado este que está depositado nas nossas freguesias.
Também os espaços naturais protegidos são, cada vez mais, objecto de numerosas visitas de turistas ansiosos por consumir natureza. Apesar de ter-mos a reserva natural da serra da Malcata não se tem conseguido projectar a biodiversidade nela existente.
Por tudo o que aqui foi referido, e como somos herdeiros de tradições e valores ancestrais, urge descobrir, reconhecer, inventariar e divulgar, quanto antes se possível, com critérios, tudo o que constitui as nossas raízes. Tudo isto para que aquilo que somos hoje e o que desejamos ser amanhã, independente daquilo que temos sido, que temos feito, como Concelho, como cidadãos.
Daniel Lopes
Membro da Assembleia Municipal
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